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Museu do Ipiranga recebe Filipe Grimaldi e Douglas Nascimento para debate sobre escritas e imagens como patrimônio cultural 
 

Em sua segunda edição, Mensagens do tempo presente destaca azulejos e letreiros como expressões urbanas que fazem parte do patrimônio cultural brasileiro; o evento conta com bate-papo, roteiro mediado pelo bairro e oficina de lettering

Por Sacso Brasil  

22/04/2025 11h20 - Atualizado em 22/04/2025 11h25


Filipe Grimaldi em seu ateliê. Foto Filipe Grimaldi/Divulgação


O Museu do Ipiranga promove, no dia 10 de maio de 2025, a segunda edição do encontro Mensagens do tempo presente: escritas e imagens como patrimônio cultural. Com atividades gratuitas ao longo do dia, o evento se dedica à troca de saberes e à valorização de elementos escritos e visuais do cotidiano, tais como os painéis de azulejos que resistem ao tempo e os letreiros de comércios desenhados à mão. Neste ano, serão apresentados estudos e projetos que abordam as histórias visuais de ruas, fachadas e vitrines do país, compreendendo-as como registros do presente e, ao mesmo tempo, patrimônios culturais.
 

Para conduzir esta discussão, Douglas Nascimento e Filipe Grimaldi participarão de um bate-papo, seguido de oficinas sobre expressões visuais que enriquecem a paisagem urbana de São Paulo. São imagens capazes de refletir valores, afetos e aspirações de uma sociedade, carregando diferentes marcas de suas culturas.
 

A programação se inicia às 10h com uma mesa formada pelos dois convidados, que apresentarão suas pesquisas e trabalhos no campo das artes visuais. Douglas Nascimento falará sobre o papel dos painéis de azulejos ilustrados, antes muito comuns, nas casas e edifícios de São Paulo. Em seguida, Grimaldi exibirá o trabalho que desenvolve sobre os diferentes tipos de caligrafias empregados em cartazes comerciais. O designer é conhecido nas redes sociais pela expressão “chora, fotoxópi!”, bordão que criou ao comentar vídeos de produção manual de artistas brasileiros. A frase enaltece a manualidade dos processos artísticos, diferenciando-a dos processos digitais.
 

À tarde, os palestrantes convidam o público para duas atividades práticas. Douglas Nascimento guiará os participantes por um percurso no entorno do Museu para observar construções que mantém seus painéis de azulejos, e Filipe Grimaldi promoverá uma oficina de pintura de letra popular.

 

Confira a programação completa:
 

10h | Bate-papo com Filipe Grimaldi e Douglas Nascimento


Azulejos ilustrados de diferentes origens, autorias e temáticas serão apresentados e comentados por Douglas Nascimento, comunicador, pesquisador e ativista nas áreas de cultura e patrimônio histórico. Em seguida, o artista e designer Filipe Grimaldi abordará os diferentes estilos caligráficos empregados em cartazes comerciais pelo Brasil, feitos por letristas profissionais e amadores chamados de “abridores de letras”.

Inscrições on-line gratuitas até 4/5, no site do Museu do Ipiranga

 

14h | Roteiro mediado: Painéis de azulejos no bairro do Ipiranga


Guiados por Douglas Nascimento, os participantes farão um percurso por ruas próximas ao Parque da Independência, passando por residências e edifícios que ainda preservam painéis de azulejos em suas fachadas. Quantidade de vagas: 20 (seleção por sorteio, realizado durante a programação da manhã).

 

14h | Oficina: Pintura de Letra Popular


Combinando teoria e prática, esta oficina introdutória trabalha as técnicas de pintura de letras e composição de letreiros feitos à mão. Ministrada por Filipe Grimaldi, a atividade aborda diferentes estilos caligráficos adotados por letristas populares. Todo o material será fornecido aos participantes. Quantidade de vagas: 20 - seleção por sorteio, realizado durante a programação da manhã.

 

Sobre Douglas Nascimento


Douglas Nascimento é comunicador, pesquisador e ativista dedicado à cultura e ao patrimônio histórico. Paulistano da gema, nasceu no bairro do Belenzinho, bem próximo de onde hoje está localizada a sede do Instituto São Paulo Antiga. Desde 2009 vem utilizando sua presença nas redes sociais para ampliar o alcance e democratizar o acesso ao conhecimento sobre a história, o patrimônio, a cultura e as tradições de São Paulo e dos paulistas. Seu trabalho e empenho já ultrapassaram as fronteiras do Estado de São Paulo, servindo de inspiração para iniciativas semelhantes em cidades como Manaus, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Santa Catarina, entre outras. Antes de fundar o São Paulo Antiga, Douglas atuou no meio editorial em publicações impressas e foi diretor do Museu Histórico da Associação Portuguesa de Desportos. Também foi colunista no jornal MTV na Rua e na revista Veja São Paulo, e desde 2022 colabora com o jornal Folha de S.Paulo.

 

Sobre Filipe Grimaldi


Filipe Grimaldi domina a técnica de desenhar letras e é referência no assunto. O artista e designer paulistano une as suas referências brasileiras e latino-americanas às cores, traços e escolha de palavras, resultando em uma estética singular e cheia de personalidade. Formado em design gráfico, é responsável pela direção do Atelier Sinlogo, que é uma das maiores referências em pintura de letra popular do Brasil. Simultaneamente, ministra cursos em diversos SESCs do Estado de São Paulo como professor titular ainda produz conteúdo relacionado ao assunto com quase 1 milhão de seguidores. Seus trabalhos podem ser vistos em muros, lousas, fachadas e milhares de placas que rodam por aí com seu traço característico.

 

Serviço


Mensagens do tempo presente: escritas e imagens como patrimônio cultural
Data: 10 de maio (sábado)
Horário: 10h (credenciamento a partir das 9h30, com tolerância de entrada de 15 minutos)
Local: Auditório do Museu do Ipiranga
Classificação: a partir 15 anos
Acessibilidade: intérprete de Libras
Inscrições gratuitas: de 14/4 a 04/05 neste link.

 

Museu do Ipiranga


Endereço: Rua dos Patriotas, 100

Funcionamento: Terça a domingo (incluindo feriados), das 10h às 17h (última entrada às 16h). A bilheteria abre às 9h nos dias pagos e 10h nos dias de gratuidade.

Ingressos para as exposições de longa-duração: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada).

Gratuidades: Quartas-feiras e primeiro domingo do mês, além de entrada franca para públicos específicos. Confira mais informações: museudoipiranga.org.br/visite/

Transporte público: De metrô, há três estações da linha 2 (verde) próximas ao Museu, Alto do Ipiranga (30 minutos de caminhada), Santos-Imigrantes (25 minutos a pé) e Sacomã (25 minutos a pé). A linha 710 da CPTM tem uma parada no Ipiranga (20 minutos de caminhada).

Principais linhas de ônibus: 4113-10 (Gentil de Moura – Pça da República), 4706-10 (Jd. Maria Estela – Metrô Vila Mariana), 478P-10 (Sacomã – Pompeia), 476G-10 (Ibirapuera – Jd.Elba), 5705-10 (Terminal Sacomã – metrô Vergueiro), 314J-10 (Pça Almeida Junior – Pq. Sta Madalena), 218 (São Bernardo do Campo – São Paulo).

 

Pessoas com deficiência em transporte individual: na entrada da rua Xavier de Almeida, nº 1, há vagas rotativas (zona azul) em 90°.


Bicicletas: para quem usa bicicleta, há paraciclos disponíveis próximos aos portões da R. Xavier de Almeida e R. dos Patriotas.

 

Museu do Ipiranga – USP


O Museu do Ipiranga é uma das sedes do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, que também agrega o Museu Republicano de Itu. É um dos mais completos e modernos museus da América Latina, com 49 salas expositivas no edifício monumento, abrigando exposições de longa duração que apresentam um panorama da História e da cultura material brasileira, como “Passados imaginados”, “Uma História do Brasil”, “Para entender o Museu”, “Casas e coisas” e “Mundos do trabalho”. O Museu também conta com uma sala expositiva no Piso Jardim, pronta para receber exposições temporárias que articulam os conteúdos presentes no edifício monumento a temas da atualidade.

 

A acessibilidade é tema estratégico do Museu, que busca ser inclusivo para todas as esferas da sociedade. Os recursos acessíveis figuram em todos os pavimentos do edifício, integrados às exposições.

 

A gestão do Museu do Ipiranga é feita pela direção do Museu Paulista, com suporte da Fundação de Apoio ao Museu Paulista (FAAMP).

 

O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade.

 

Site

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Patrocinadores e parceiros


Mantenedor: Shell e Vale
Patrocinador Master: Itaú e Santander
Patrocínio Ouro: B3 e Comgas 
Patrocínio Prata: Caterpillar, Goodyear, Zurich Seguros e Redecard
Empresas parceiras: Atlas Schindler, Banco Votorantim, Dimensional, Nortel, Porto Seguro, PWC, Sabesp, Singer e Smiles
Parceria de mídia: Estadão, Instituto Bandeirantes, JCDecaux, Revista Piauí e Uol